Tony Gatlif é um homem com uma causa. Durante 35 anos, Gatlif que é meio argelino, meio cigano, produziu e dirigiu filmes sobre os roma na Europa, um povo que considera ser, muitas vezes, incompreendido e discriminado.
No último filme, “Liberté”, lançado este ano, diz que 30 mil franceses de etnia cigana foram detidos e deportados durante a Segunda Guerra Mundial.
ENTREVISTA: EURONEWS: Este mês vai decorrer um encontro em Bucareste, sobre a integração das pessoas de etnia cigana na Europa. O que espera deste encontro?
GATLIF: “Que deixemos este povo em paz. Estas pessoas não pediram nada, nem fizeram a guerra. Nunca pegaram em armas. Nunca colocaram bombas. Essas pessoas querem, apenas, viver. Deixemo-los viver e que se encontrem formas para que possam subsistir como toda a gente, como todos as pessoas da Europa. E que paremos de lhes colocar etiquetas nas costas e de criar leis que atentam contra a sua vida.”
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