PINTURA TIBETANA
O CÉU É O MEU TETO,A TERRA É MINHA PÁTRIA,A LIBERDADE É A MINHA RELIGIÃO!
terça-feira, 31 de maio de 2011
SÁBIAS PALAVRAS DE UM FAMOSO CIGANO...
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina
se feche e a peça termine sem aplausos.
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina
se feche e a peça termine sem aplausos.
domingo, 29 de maio de 2011
Mais um Poema meu...
PASSADO.
Abri as gavetas da memória.
Remexi as lembranças.
Minha alma repassou velhos amores,afetos esquecidos.
Entre as páginas gastas
um suave perfume de flores guardadas.
Sobre as letras escritas em azul
pingos de lágrimas,
esmaeceram promessas...
Meu coração se abriu e
minha alma floresceu.
Houve de novo a Manhã.
Faíscas de estrelas na Noite...
ruído de águas escorrendo
em nossos corpos suados.
No olhar,um brilho de surpresa...
Nos lábios entreabertos e ávidos
o esboço de um beijo...
Nas mãos inquietas,o Desejo
manifestado em gestos.
Nos braços afoitos,
o Abraço.
CEZARINA MACEDO-IN PALAVRAÇÃO-III COLETÂNEA SCRIPTUS./ EDITORA NOVITAS,2010. (ISBN 978-85-62442-17-9).
quarta-feira, 25 de maio de 2011
UM SONETO DE JENÁRIO DE FÁTIMA...
Retalhos
Que nosso amor seja algo assim bem leve.
Como é bem leve o riso da criança,
Que em correria se arremessa e lança
Sobre a campina feita em branca neve.
E se este amor tiver a vida breve.
Que sua brevidade seja mansa,
Tal qual a pluma que no ar balança,
Deixando encanto na rota que escreve.
Porém se um dia deste amor partires,
Entenderás que olhares deslumbrados
Só brilham enquanto dura o arco-íris.
Mas no entanto não seguirás sozinha,
Hás de lembrar que em meio a seus guardados,
Haverá sempre alguma coisa minha.
Jenário de Fátima
terça-feira, 24 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
TENHO UM CORAÇÃO...
Meu Coração
Eu tenho um coração um século atrasado
ainda vive a sonhar... ainda sonha, a sofrer...
acredita que o mundo é um castelo encantado
e, criança, vive a rir, batendo de prazer...
Eu tenho um coração - um mísero coitado
que um dia há de por fim, o mundo compreender...
- é um poeta, um sonhador, um pobre esperançado
que habita no meu peito e enche de sons meu ser...
Quando tudo é matéria e é sombra - ele é uma luz
ainda crê na ilusão, no amor, na fantasia
sabe todos de cor os versos que compus...
Deus pôs-me um coração com certeza enganado:
- e é por isso talvez, que ainda faço poesia
lembrando um sonhador do século passado
Eu tenho um coração um século atrasado
ainda vive a sonhar... ainda sonha, a sofrer...
acredita que o mundo é um castelo encantado
e, criança, vive a rir, batendo de prazer...
Eu tenho um coração - um mísero coitado
que um dia há de por fim, o mundo compreender...
- é um poeta, um sonhador, um pobre esperançado
que habita no meu peito e enche de sons meu ser...
Quando tudo é matéria e é sombra - ele é uma luz
ainda crê na ilusão, no amor, na fantasia
sabe todos de cor os versos que compus...
Deus pôs-me um coração com certeza enganado:
- e é por isso talvez, que ainda faço poesia
lembrando um sonhador do século passado
quinta-feira, 5 de maio de 2011
POEMETO...
...Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
AMOR E POEMA...
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor
Por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
MAIS UM POEMA DE FLORBELA...
O Teu Olhar
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Mares onde não cabem teus desejos;
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passam lendas e sonhos e milagres!
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim,
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas.s
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