Lembranças do Porrhajmos
Sons explodem na treva densa...
Rosas vermelhas se entreabrem
espalhando-se rubras.
Manchando a alva
roupa da Paz...
Olhares perdidos
no vácuo gelado.
Vítreos,parados,
e as águas salgadas
escorrem como fontes.
Lágrimas.
Desespero
transformado
em gélida agonia...
Carne dilacerada
e mãos que agarram o Nada.
Almas perdidas,violadas...
Mortos os corações.
Vultos sombrios,vazios,
vagando na dor.
A vida silencia...
Só o Vento frio
sussurra sua melodia
nostálgica.
As estrelas caladas
espiam as poças
geladas de frio.
A noite toca
um violino no escuro.
Cezarina Macedo-Jan.-2012.
3 comentários:
Ainda não tínhamos visto o vídeo, gostamos. quanto ao poema, que sara guarde esse imensos olhos que sua alma possui, feitos de carinho, de mágica e de sentimentos.
ando sara,
amam
Murri Khemli Phrali!Naís Tukê pelas suas carinhosas palavras que me animam a continuar meu caminho de formiguinha trabalhadeira,que humildemente vai carregando as folhinhas na construção de nosso ideal: a verdade cigana mostrada ao mundo não-cigano!Que Sara nos abençôe e guarde nossos caminhos!E que Dhiel nos ilumine sempre!Devlesa!
Cezarina,
Que a bandeira da paz tremule sempre em nossos corações e que os ciganos possam manifestar a sua cultura em toda a sua plenitude!
Beijos!
Alcides
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