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sábado, 16 de maio de 2015

MÚSICA CIGANA...






Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa.

A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco.

Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.

Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo.

No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida várias vezes enquanto as moças ciganas dançam. 


http://www.dancanomundo.com.br/









CIGANOS  de OURO-PORTUGAL.





 Taraf de Haïdouks 


Na Idade Média, os Haidouks eram bandidos justiceiros, que agiam no interior da Romênia, contra a tirania dos senhores feudais. O espírito Haidouk simbolizava a luta pela liberdade e pela justiça. Atualmente, o Taraf de Haïdouks (Bando de Justiceiros) é um grupo de ciganos do interior da Romênia, que produz um som peculiar, divertido e rústico, congregando parte da riquíssima tradição musical do Leste Europeu.


A trupe incorpora o ideal de resistência dos antigos justiceiros. Afinal, durante o regime do ditador comunista Nicolae Ceausescu os músicos rom (ciganos) foram perseguidos, sofrendo diversas privações. Não podiam, por exemplo, tocar baladas de tradição oral que narram atos de heroísmo, para não incitar desgosto e revolta contra o regime. Passados 20 anos do fim das ditaduras européias, a discriminação contra este povo continua. Crianças ciganas, geralmente, não conseguem acesso ao sistema educacional europeu.
Formado por músicos de várias gerações (jovens e velhos) habitantes de um vilarejo da cidade de Clejani, localizada a sudoeste de Bucareste, o "bando" foi descoberto, por acaso, em 1990, durante as andanças de um etnomusicólogo suíço e dois músicos belgas, que ficaram perplexos com a qualidade do som que aqueles jovens e senhores criavam. Não demorou muito, tornaram-se queridíssimos no circuito folk europeu. As excursões por diversos países foram constantes. Uma das mais importantes passagens da trajetória do Taraf de Haïdouks foi a linda e memorável (veja no vídeo) participação no filme “Latcho Drom”, documentário de 1994, do diretor cigano argelino Tony Gatlif.

FONTE:http://trilhatranse.blogspot.com.br/2011/02/os-queridos-ciganos-justiceiros-da.html






IMAGENS DO GOOGLE

Um comentário:

A Palavra Mágica disse...

Eu, apaixonado por música amo a música cigana. Tive o prazer de conhecer uma moça que dança música cigana espanhola e outra que dança a grega, lindas!

Beijo!
Alcides